CAPITÃO-MOR PEDRO DE
ALBUQUERQUE MELO, GOVERNOU O RIO GRANDE DO NORTE NO PERÍODO DE 30 DE MAIO DE 1751 A 04 SE DEZEMBRO DE 1757
Pedro de Albuquerque Melo era natural da cidade de Olinda.
Não foi informado pela sua patente exatamente quantos anos de serviços
prestados à Coroa possuía. Ocupou o posto de soldado pago, capitão, sargento-mor
de ordenança na vila de Goiana,
comissário-geral de cavalaria de Itamaracá e de tenente
coronel na mesma capitania. Interessante que sua patente pouco, ou nada, tem a
dizer de seus serviços, apenas lista os postos ocupados por ele. Na falta de um
capitão-mor em Itamaracá, em 1739 foi nomeado por Dom Marcos de Noronha, então
governador de Pernambuco, como o responsável por governar a dita capitania e
por lá ficou até ser nomeado capitão-mor do Rio Grande em 1750. Era considerado
uma das principais pessoas de Pernambuco, sendo inclusive membro da câmara de
Goiana. Além disso, foi afirmado que ele era homem de confiança de Dom Marcos
de Noronha, o que até certo ponto poderia explicar sua nomeação para assumir
interinamente o governo de Itamaracá.263 Antes mesmo dessa nomeação, em 1727, o
mesmo governador o havia nomeado coronel de cavalaria de Itamaracá, e ao
justificar sua nomeação, Dom Marcos de Noronha afirmou que Pedro de Albuquerque
e Melo era uma pessoa “de conhecida nobreza das principais famílias desta terra
e dos mais afazendados dela”.264 Dessa forma, pode-se perceber que a boa
relação entre esses dois indivíduos já existia há alguns anos. Outro elemento
que chama atenção é a riqueza que devia possuir Pedro Melo, uma vez que o
próprio governador de Pernambuco afirmou que ele era “dos mais afazendados”, o
que o caracteriza como mais um “soldado de fortuna” que ocupou o posto de
capitão-mor.
FONTE - LEONARDO PAIVA DE
OLIVEIRA
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